sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Comunicado da Comissão Política da JSD Secção F

Caros companheiros,

No seguimento da reunião alargada da Comissão Politica e Mesa do Plenário da JSD da Secção F de Lisboa Ocidental, que teve lugar no passado dia 25 de Novembro, e que teve como ponto único avaliar os trabalhos do XX Congresso, que irá decorrer este fim-de-semana (dias 28,29 e 30), em Penafiel, resultou a seguinte decisão:

1 - Entende a Secção F da JSD que o estado de crise que se instalou no nosso país, e que afecta diariamente milhares de jovens, obriga a uma JSD ainda mais forte, a uma JSD mais interventiva e que não desista de lutar pelos direitos desses mesmos jovens;

2 - Entende a Secção F da JSD que o momento é de acção. Uma acção virada para a defesa das gerações futuras;

3 - Só uma liderança forte, ousada, com dinâmica suficiente pode ajudar a inverter o rumo;

4 - Considerando a realização do XX Congresso da JSD, a Comissão Politica e Mesa do Plenário decidiram colocar à discussão o actual momento político da estrutura bem como as candidaturas que vão a sufrágio este fim-de-semana;

5 - Face ao exposto por todos os intervenientes, decidimos, por larga maioria, apoiar a candidatura do companheiro Pedro Rodrigues à liderança da Comissão Politica Nacional da JSD;

6 - Esta decisão é reflexo de uma maturada ponderação política, na qual participaram 17 membros (em 20) dos órgãos da secção, tendo o resultado final sido de claro apoio à candidatura enunciada no ponto 5;

7 - Em face do passado recente seria de esperar que após o anúncio público desta tomada de posição a Secção, e os seus elementos com mais responsabilidade, fossem alvos de duras críticas. Podemos afirmar que do Presidente ao último vogal suplente assumiremos as nossas posições. Em convicção, em defesa dos nossos valores e, acima de tudo, pela verdade dos factos;

8 - É de lamentar as ingerências neste processo de algumas pessoas que em nada têm a haver com a JSD da Secção F;

9 - É de lamentar os comentários incorrectos, e pouco ou nada frontais, que alguns companheiros têm sido alvo em virtude de tomarem uma opção política em liberdade de consciência. Não aceitamos visões maniqueístas. Não admitidos os processos de intenção nem de desconstrução de carácter que temos sido alvo;

10 - Entende a Secção F, que até à data sempre colaborou de uma forma leal e honesta o Companheiro Bruno Ventura, que a haver um momento para por fim a essa colaboração, esse tempo seria apenas e só o que os órgãos da Secção entendessem como apropriado. Apenas os órgãos eleitos definem a sua acção politica até porque estão mandatados para esse efeito;

11 - É de âmbito interno os motivos que promoveram o fim desta colaboração e apenas à Secção F diz respeito. À Secção F o que é da Secção F. Esta é dos seus militantes e não de militantes que nada têm a ver com ela seja por não militarem na mesma seja por já há muito terem ultrapassado a idade para militar na JSD;

12 - A opção política que tomámos foi comunicada ao companheiro Bruno Ventura pelo Presidente da Comissão Politica. Foi com frontalidade e correcção que anunciou esta decisão;

13 - A bem do PSD e do Pais queremos uma JSD mais forte com projectos inovadores, com lideranças coesas e unificadoras;

14 - A bem da verdade e do bom-nome dos militantes e dirigentes da Secção F é publicado o presente comunicado.



Lisboa, 27 de Novembro de 2008

A Comissão Politica e a Mesa do Plenário da Secção F da JSD

2 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente este comentário tem de ser anónimo.

Muito me orgulho da vossa posição. Gostava que na minha secção, que é de Lisboa, tivessem a mesma coragem. Estou cansado da arrogância do Bruno.

Força malta

R. disse...

Anónimo,

lamento que tenhas uma posição concordante com aquilo que criticas na tua secção. Se estás contra, deverias, por te enquadrares num partido que defende a democracia, ter a tua opinião, defender os teus ideiais e bater-te por eles mas assumindo isso, com nome, com cara e com paixão.

Verdade que uma maioria é sempre uma maioria!! Na Secção F, a decisão não foi unânime, mas ainda assim, estou certa de que nenhum companheiro se sentiria inibido de publicamente afirmar que em temos pessoais teria mantido o apoio à candidatura derrotada.

Esses comportamentos, o teu nomeadamente, minam o crescimento da Jota, destroem a construção de uma alternativa democrática e progressista ao poder instalado, e demonstram que infelizmente na Jota ainda temos quem se mantenha agarrado a erros cometidos no passado, e pretenda copiar modelos que faziam sentido há 30 anos, esquecendo-se que o relógio não parou, que Portugal evoluiu e que os portugueses tem hoje uma consciência política mais vincada, uns pela razão, muitos pelo coração..

Mas acima de tudo, demonstram que não são capazes de uma análise clara e esclarecida sobre os motivos pelos quais a juventude se desinteressa de forma escandalosa pela política, pelo futuro e pelos politicos...Ninguém, com um mínimo de cultura e educação, Ninguém Desta Geração, quer perder a possibilidade de pensar por si...e o medo das Jotas vem or situações como a tua. Fico envergonhada.

Luta por um Jota consciente, transparente e reponsável. Assume-te como Jota e não percas a tua identidade.