segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Comissão Política da Secção F da JSD deseja a todos os militantes, simpatizantes e amigos umas Boas Festas e votos de um 2009 cheio de sucessos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jantar de Natal da Secção F



Como foi anunciado, no passado dia 13 de Dezembro teve lugar o já tradicional jantar de Natal da Secção F da JSD.
Num claro espírito de solidariedade e fraternidade a adesão foi bastante significativa, permitindo uma boa recolha de fundos destinados à aquisição de géneros alimentícios a entregar a uma instituição de apoio social da área da Secção.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Secção F Solidária

Como vem sendo hábito, a Secção F da JSD Lisboa, no âmbito de mais uma quadra festiva vai levar a cabo o seu tradicional Jantar de Natal, em colaboração com a respectiva Secção do PSD. O Jantar de Natal vai ter lugar no próximo Sábado, dia 13 de Dezembro, pelas 20h30, no Restaurante Campinas, na Rua da Junqueira, junto à Antiga FIL (informações do restaurante em: http://www.turisplan.pt/campinas/).
O Jantar terá um preço simbólico de 16€, sendo que parte dessa verba será para a compra por parte da Secção F de alimentos (nomeadamente farinácios, lacticínios, cereais entre outros), a oferecer a uma das Instituições de Acção Social da área de Secção, de modo a que possamos tentar proporcionar um Natal diferente e mais solidário a todos aqueles que a estas Instituições recorrem, em especial nesta quadra natalícia!
A Ementa do Jantar será a seguinte:
Entradas: Pão, Manteijas, Patês, Queijo da Serra;
Prato: Grelhada Mista (acompanhamentos: arroz, salada mista, batata frita);Sobremesas: à escolha do menu do restaurante;
Bebibas: Águas, Sumos, Vinho da Casa, Sangria, Cerveja;Café.
Apelamos à presença de todos, uma vez que a componente mais forte deste jantar, para além do convívio, é a solidariedade para quem mais precisa de nós!
Agradecemos a confirmação de presenças até Quinta-Feira para os seguintes contactos da Organização:
Pedro Folgado - 965740895
Ricardo Carvalho - 938886829
A todos o nosso Muito Obrigado!
Saudações Sociais Democratas,
A Comissão Política da Secção F da JSD Lisboa Ocidental

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Candidatura Pedro Rodrigues Vence XX Congresso Nacional JSD

A Candidatura do Companheiro Pedro Rodrigues foi a grande vencedora no passado dia 30 de Novembro do XX Congresso Nacional da JSD em Penafiel, com importantes vitórias em todos Órgãos Nacionais: Comissão Política Nacional, Mesa do Congressso, Conselho Jurisdição e Conselho Nacional.
Os resultados foram os seguintes:
CPN
Pedro Rodrigues 308
Bruno Ventura 245
(63 de diferença)
MESA
Daniel Fangueiro 321
Vânia Neto 231
(90 de diferença)
JURISDIÇÃO
Tiago Gonçalves 310 (4 mandatos)
Pedro Figueiredo 240 (3 mandatos)
(70 de diferença)
CONSELHO NACIONAL
Lista A 308 (31 mandatos)
Lista B 239 (24 mandatos)
(69 de diferença)
Foram eleitos pela Secção F para os Órgãos Nacionais, pela Candidatura Agora Nós - Pedro Rodrigues:
António Trigueiros (Comisão Política Nacional - Vogal Suplente);
Ricardo Carvalho (Conselheiro Nacional)
A Secção F orgulha-se do apoio dado à Candidatura vencedora do Companheiro Pedro Rodrigues, fazendo votos para que nos próximos dois anos de mandato possamos todos juntos lutar por uma JSD ainda mais forte, mais jovem, mais dinânica, mais próxima dos jovens portugueses e das suas causas, na construção de um projecto político mobilizador e vencedor em 2009/2010.
É importante continuar e consolidar todo o trabalho desenvolvido até aqui!
Podem contar com a mobilização e contributo político da Secção F - Lisboa Ocidental.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Comunicado da Comissão Política da JSD Secção F

Caros companheiros,

No seguimento da reunião alargada da Comissão Politica e Mesa do Plenário da JSD da Secção F de Lisboa Ocidental, que teve lugar no passado dia 25 de Novembro, e que teve como ponto único avaliar os trabalhos do XX Congresso, que irá decorrer este fim-de-semana (dias 28,29 e 30), em Penafiel, resultou a seguinte decisão:

1 - Entende a Secção F da JSD que o estado de crise que se instalou no nosso país, e que afecta diariamente milhares de jovens, obriga a uma JSD ainda mais forte, a uma JSD mais interventiva e que não desista de lutar pelos direitos desses mesmos jovens;

2 - Entende a Secção F da JSD que o momento é de acção. Uma acção virada para a defesa das gerações futuras;

3 - Só uma liderança forte, ousada, com dinâmica suficiente pode ajudar a inverter o rumo;

4 - Considerando a realização do XX Congresso da JSD, a Comissão Politica e Mesa do Plenário decidiram colocar à discussão o actual momento político da estrutura bem como as candidaturas que vão a sufrágio este fim-de-semana;

5 - Face ao exposto por todos os intervenientes, decidimos, por larga maioria, apoiar a candidatura do companheiro Pedro Rodrigues à liderança da Comissão Politica Nacional da JSD;

6 - Esta decisão é reflexo de uma maturada ponderação política, na qual participaram 17 membros (em 20) dos órgãos da secção, tendo o resultado final sido de claro apoio à candidatura enunciada no ponto 5;

7 - Em face do passado recente seria de esperar que após o anúncio público desta tomada de posição a Secção, e os seus elementos com mais responsabilidade, fossem alvos de duras críticas. Podemos afirmar que do Presidente ao último vogal suplente assumiremos as nossas posições. Em convicção, em defesa dos nossos valores e, acima de tudo, pela verdade dos factos;

8 - É de lamentar as ingerências neste processo de algumas pessoas que em nada têm a haver com a JSD da Secção F;

9 - É de lamentar os comentários incorrectos, e pouco ou nada frontais, que alguns companheiros têm sido alvo em virtude de tomarem uma opção política em liberdade de consciência. Não aceitamos visões maniqueístas. Não admitidos os processos de intenção nem de desconstrução de carácter que temos sido alvo;

10 - Entende a Secção F, que até à data sempre colaborou de uma forma leal e honesta o Companheiro Bruno Ventura, que a haver um momento para por fim a essa colaboração, esse tempo seria apenas e só o que os órgãos da Secção entendessem como apropriado. Apenas os órgãos eleitos definem a sua acção politica até porque estão mandatados para esse efeito;

11 - É de âmbito interno os motivos que promoveram o fim desta colaboração e apenas à Secção F diz respeito. À Secção F o que é da Secção F. Esta é dos seus militantes e não de militantes que nada têm a ver com ela seja por não militarem na mesma seja por já há muito terem ultrapassado a idade para militar na JSD;

12 - A opção política que tomámos foi comunicada ao companheiro Bruno Ventura pelo Presidente da Comissão Politica. Foi com frontalidade e correcção que anunciou esta decisão;

13 - A bem do PSD e do Pais queremos uma JSD mais forte com projectos inovadores, com lideranças coesas e unificadoras;

14 - A bem da verdade e do bom-nome dos militantes e dirigentes da Secção F é publicado o presente comunicado.



Lisboa, 27 de Novembro de 2008

A Comissão Politica e a Mesa do Plenário da Secção F da JSD

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Novos Projectos - Instituto Francisco Sá Carneiro

Hoje no Hotel Tivoli em Lisboa, pelas 18 horas, terá lugar o Lançamento dos Novos Projectos do Instituto Francisco Sá Carneiro, do PSD.
Entrada Livre!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mensagem do Vice-Presidente Comissão Política Secção F da JSD


Caros Companheiros,


Iníciamos um novo mandanto para o próximo biénio 2008/2009, num momento de elevada importância para a JSD e para o PSD, a nível interno de ambas as estruturas e a nível externo, com eleições Europeias, Autárquicas e Legislativa, em Lisboa e no País.


Mais do que palavras teremos de ter atitude nas nossas acções diárias para enfrentar estes importantes combates políticos, sempre em convergência com quem defende os interesses de ambas as estruturas e do País.


Para trás ficou em Lisboa mais uma eleição na Distrital de Lisboa da JSD, com a vitória dos novos Presidentes Paulo Pereira (CPD) e Sérgio Azevedo (Mesa), aos quais endereço os meus sinceros votos de parabéns e desejo de um mandato que dignifique a estrutura e os jovens do Distrito de Lisboa, em convergência com o Partido, como voz activa dos jovens que representamos, nos actos eleitorias do próximo ano.


No final do mês teremos o XX Congresso da JSD em Penafiel, como já foi referido aqui no Blog, Congresso esse do qual a JSD têm obrigatoriedade de sair reforçada, mais próxima dos jovens, com capacidade de mobilizar os jovens, compreender as suas causas e necessidades; somos nós JSD que temos de nos aproximar dos jovens; somos nós, políticos da JSD que temos de ter a capacidade de ter os jovens connosco. A Secção deverá estar atenta a isto!

Independentemente de quem venha a ser o nosso novo Presidente, cabe à Secção F, no seu dia a dia, uma convergência com a Nacional, em prol de tudo o que defendemos para os Jovens e para o País, neste ano tão importante que se avizinha.


Eleições Europeias, Legislativas e Autarquicas; queremos que a Secção F seja uma estrutura activa e mobilizada nestes importantes embates políticos, na rua, junto dos jovens e demais cidadãos, em especial nas Legislativas e Autarquicas, junto dos residentes da nossa área de Secção, no diálogo directo e aberto, dando voz às suas necessidades, crenças, ideias e desejos.

É assim que fazemos e devemos continuar a fazer política na Secção F, junto de quem nos ouve e a quem é nosso dever dar voz.


Acredito que o nosso projecto político de Secção continua a fazer sentido e prova dissso é a amizade e o companheirismo que vem transitando de Comissão Política para Comissão Política. Na Secção F existem valores, ideias e formação académica de qualidade de diferentes quadros, de diferentes áreas de actividade na sociedade, que têm muito a dar a essa mesma sociedade cívil.


Acredito em todos os membros desta Comissão Política e Mesa do Plenário e no muito que nos próximos 2 anos têm a dar à Secção, à Distrital e Nacional da JSD, em prol da sociedade portuguesa.


Somos a evolução na continuidade e muito me orgulho nisso!


Saudações Sociais Democratas,

Ricardo Carvalho

Vice-Presidente da Comissão Política Secção F JSD

Vice-Presidente do Conselho Distrital JSD

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mensagem do Presidente da Comissão Política da Secção F da JSD

Car@s Companheir@s,

No passado dia 25 de Outubro, teve lugar a eleição dos novos órgãos da Secção F da JSD de Lisboa.
Coube-me a honra de dirigir os destinos desta já histórica Secção, no respeito do legado e dos valores que sempre nos guiaram.
A Coerência, a Lealdade e a Frontalidade com que sempre levámos a cabo a nossa missão, continuarão a ser a nossa “pedra de toque”.

A JSD vive um momento crucial da sua existência. Um momento no qual não nos demitimos da responsabilidade de tomar opções e defender o que entendemos serem os valores com os quais nos identificamos. O compromisso que assumimos perante aqueles que em nós depositaram a sua confiança assim o dita.

Mas não só de questões internas tratamos. O próximo ano será também decisivo para os destinos do País, e cabe-nos contribuir, na medida das nossas possibilidades, para o contínuo aumento do bem-estar da População. Em qualquer um dos actos eleitorais que se aproximam, será para nós ponto de honra a defesa dos interesses e aspirações dos habitantes da nossa área de Secção.

Não posso deixar de agradecer a tod@s @s que depositaram a sua confiança em nós para dirigirmos os destinos desta Secção, mas também aos que nos antecederam e com quem tive o prazer de trabalhar e aprender. Ao companheiro Rui Cordeiro, meu antecessor e acima de tudo amigo, o meu grande bem haja.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eleições JSD - XX Congresso Nacional

Caros Companheiros,

Por tradição, a Secção F é uma Secção de debate político por excelência. Por isso mesmo, não podemos deixar de lançar aqui a discussão relativa à escolha dos nossos militantes base sobre as suas preferências face aos candidatos (Bruno Ventura e Pedro Rodrigues) a Presidente, tal como já fizemos anteriormente noutros momentos políticos importantes do PSD e da JSD.

Quem quiser, poderá deixar aqui o seu contributo sob a forma de comentário.

Saudações Sociais Democratas,

Secção F.

Mensagem do Presidente do Plenário da Secção F - JSD



Caros Companheiros,
No passado dia 25 de Outubro tomaram posse os novos órgãos da Secção F.

Nesta nova função para a qual fui eleito cabe desde já agradecer a todos os militantes da secção que em nós votaram e deixar aqui uma palavra de apreço por aqueles que terminaram a sua militância na JSD. Do ponto de vista pessoal não posso deixar de relembrar o companheiro e amigo Rui Cordeiro que me trouxe para este espaço político e com o qual tenho partilhado várias lutas políticas durante os últimos anos.


Talvez por ver sair várias das pessoas com as quais tenho feito política não posso deixar de sentir que se vive neste momento um momento crucial no PSD e também na JSD.


Este facto assenta nas lideranças diferentes que tivemos no PSD, no último ano e também na mudança do rumo político da Autarquia de Lisboa.


Em todos estes acontecimentos a JSD esteve presente e a Secção também.


Contudo o momento de viragem a existir será brevemente.
A derrota do companheiro Bruno Ventura, na Distrital de Lisboa, que em certa parte é motivadora da sua recandidatura à nacional da JSD, e a recandidatura do actual líder, o Companheiro Pedro Rodrigues, obrigam a uma clarificação da posição da Secção F.


Trata-se de um momento único em que temos de estar preparados para um conjunto de combates políticos, como as autárquicas, europeias e legislativas.


Estou confiante que a nova comissão política da Secção F, estará atenta a todos estes cenários e preparará todos os cenários tentando adequar os seus recursos às suas necessidades.


Da minha parte apenas posso ser o garante da legalidade dos plenários da Secção, procurando sempre defender os interesses dos militantes da mesma preservando o bom ambiente que sempre foi a base da política interna de Secção F.

António Trigueiros
Presidente da Mesa do Plenário da JSD Secção F

XX Congresso Nacional da JSD


Nos próximos dias 28, 29 e 30 de Novembro terá lugar em Penafiel o XX Congresso Nacional da JSD, em que será disputada nova liderança entre os dois candidatos, Pedro Rodrigues (Actual Presidente da JSD) e Bruno Ventura (Antigo Presidente da Distrital de Lisboa da JSD).
Aqui ficam os sites de ambos os candidatos:

Pedro Rodrigues: http://www.agoranos.com


Informações adicionais do XX Congresso em: http://www.jsd.pt

Como já foi referido os nossos Delegados ao Congresso serão os seguintes:
  • Pedro Folgado (Presidente Secção F);

  • António Trigueiros (Presidente Mesa Plenário Secção F);

  • Ricardo Carvalho (Vice-Presidente Secção F; Vice-Presidente da Mesa Distrital Lisboa);

  • Tiago Lopes (Vice-Presidente JSD Secção F).
Serão ainda Observadores da Secção F: Pedro Correia, Filipe Santos, Rodolfo Pimenta e Carlos Morais.

Finalmente na qualidade de Participante como Conselheiro Nacional da JSD Rui Cordeiro (Ex-Presidente JSD Secção F).

Teremos portanto uma Participação Activa no Congresso com uma Comitiva de 9 elementos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Jantar de Natal Secção F JSD

Todos os anos a Secção F organiza o Tradicional Jantar de Natal.

Este ano, o Jantar de Natal terá lugar no Sábado, dia 13 de Dezembro, pelas 21 horas.

Em breve anunciaremos, antes do final do mês de Novembro, aqui o Local (Restaurante).

Como é sabido, todos os anos o mesmo jantar tem uma componente de solidariedade, de modo a que possamos ajudar uma das Instituições de Solidariedade Social das nossas Juntas de Freguesia (a saber: Alcântara, Ajuda, São Francisco Xavier, Prazeres, Santos-O-Velho, Santa Maria de Belém), via recolha de fundos e/ou via ajuda directa, alimentos, roupas ou electrodomésticos, como nos anos passados.
Contamos desde já com a presença de todos os Companheiros, numa Época festiva, em que para além de revermos e juntarmos os amigos e família, é também nosso dever ajudar os mais desfavorecidos.
Esta é também uma missão que nos cabe a nós Jovens Sociais Democratas, devendo nós dar o exemplo, para um sociedade mais justa e solidária.
A Secção F da JSD pensa e age assim localmente, junto da sua área de residência.
Saudações Sociais Democratas
Ricardo Carvalho
Vice-Presidente da Comissão Política Secção F - JSD

Universidade da Europa (Informações Adicionais)

A título sugestivo aqui ficam os seguintes endereços:

Euro Deputado Carlos Coelho: www.carloscoelho.org

Grupo Parlamentar PSD no Parlamento Europeu: http://www.psdeuropa.org/psdeuropa.asp

Universidade da Europa JSD/PSD: http://www.psdeuropa.org/univeuropa/

Assim que possível estarão disponíveis algumas fotos do Evento.

2ª Edição Universidade da Europa JSD/PSD


Universidade da Europa,


Uma formação de excelência, que nos mostra como toda a estrutura da JSD e do PSD se preocupa com os seus jovens quadros e com a sua formação, não só política mas também cívica, como uma missão orientada para o presente com o futuro no horizonte.


Esta é uma política de formação que mostra a vitalidade das duas estruturas (JSD e PSD) e como esta questão é uma temática tão bem desenvolvida nos últimos tempos; e aqui temos de dar os parabéns às respecticas Comisões Políticas Nacionais (Pedro Rodrigies e Manuela Ferreira Leite) e uma palavra especial ao nosso Eurodeputado Carlos Coelho, por toda a sua entrega a estas causas nos últimos anos, tanto nesta Universidade, como na de Verão e na do Poder Local. É confortante saber que a Formação é uma prioridade levada à séria.


Foram 3 dias vividos de forma intensa, cheios de companheirismo e sobretudo de elevado debate político sobre questões europeias, que cada vez mais se tornam questões nacionais de primordial importância, sendo este aspecto para mim de elevada relevância: temos de transmitir às nossas estruturas locais e distritais a importância das questões europeias, não só pela questão eleitoral do próximo ano mas sobretudo pelo deficit democrático que existe sobre a Europa e que cabe a nós combater, aproximando não somente os jovens das questões europeias mas sobretudo a população em geral.


A JSD deve ser esse veículo e todos nós somos a JSD e somos nós que temos de levar esse veículo a bom porto! Penso que este é o maior desafio que se nos coloca e o qual temos e devemos abraçar com toda a coragem, querer e convicção.


Quero aqui deixar uma palavra especial a todos os Eurodeputados presentes (Silva Pena, Sérgio Duarte, Deus Pinheiro, Vasco Graça Moura) e convidados (António Borges, Ana Palácio, Moreira da Silva), pelo simples trato e amizade com que nos trataram e nos transmitiram os seus conhecimentos e know how, tornando esta formação numa verdadeira formação on the job, bastante prática, tornando tudo mais fácil, quebrando sem limites aquelas barreiras que nos separam da Europa. É tão fácil ver a Europa da forma que nos transmitiram.


Quero ainda deixar uma palavra de apreço a todos os quadros da JSD que participaram, em especial aos mais jovens, sem qualquer especie de paternalismo que os 27 anos não me permitem, pela qualidade das suas ideias, que me levam a defender a JSD como uma Escola de excelentes quadros políticos, com um futuro auspício pela frente, hoje na JSD amanhã no PSD, num contributo permanente por uma sociedade melhor e mais justa, no objectivo do desenvolvimento económico.


Uma palavra final a todo o staff pela profissionalismo, disponibilidade, a eles os meus parabéns, também eles quadros da JSD que só reforçam a ideia anterior. A todos um obrigado e até uma próxima que espero que seja na Universidade de Verão.


Bem hajam!
Ricardo Carvalho
Vice-Presidente Comissão Política Secção F - JSD
(texto públicado no Blog Psicolaranja)

Magusto da Secção F Dia 22 Novembro

Irá ter lugar no próximo Sábado dia 22 de Novembro, das 15h às 19h, o Tradicional Magusto da Secção F - Lisboa Ocidental, que por razões de calendário, este ano só terá lugar nesta data.
Convidamos todos os nossos Companheiros a juntarem-se a nós nesta actividade da Secção, em que esperamos proporcionar a todos um convívio agradável, cheio de companheirismo e muita discussão política à mistura!
O Magusto terá lugar no Largo dos Jerónimos, Junto ao Mosteiro dos Jerónimos.
Desde já o nosso sincero agradecimento todo o apoio da Comissão Política da Secção F do PSD pelo apoio financeiro, sem o qual não seria possível a realização do evento.
Ricardo Carvalho
Vice-Presidente da Comissão Política Secção F - JSD

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Eleita Nova Comissão Política e Mesa do Plenário da Secção F da JSD

A 25 de Outubro decorreu na Secção F a eleição para a Comissão Política, Mesa do Plenário e Delegados ao Congresso, da Secção F da JSD.

Publicamos de seguida a lista eleita.

Comissão Política
Presidente – Pedro Folgado
Vice-Presidente – Ricardo Carvalho
Vice-Presidente – Tiago Lopes
Secretário-Geral – Nuno Rosa
Vogal – Gonçalo Curto
Vogal – André Manso
Vogal – Vanessa Nunes
Vogal – Raquel Lopo
Vogal – Rodolfo Pimenta
Vogal – Carlos Morais
Vogal – Alexandre Martins
Suplente – Ângela Pereira
Suplente – Sofia Paraíso
Suplente – Filipe Farias
Suplente – Filipe Santos
Suplente – Diogo Gonçalves

Mesa do Plenário
Presidente – António Trigueiros
Vice-Presidente – Pedro Correia
Secretária – Ana Verdasca
Vogal Suplente – Inês Begonha

Delegados ao XX Congresso Nacional da JSD
Pedro Folgado
Ricardo Carvalho
Tiago Lopes
António Trigueiros

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Há.... Mas são verdes!

Caro(a) Companheiro(a),

No próximo sábado vamos promover nova acção de rua com vista à recolha de mais assinaturas para a nossa petição. O contributo de todos é fundamental, quer seja pela assinatura quer seja pela presença na acção de rua.

Estamos perto do objectivo. E com a tua ajuda tudo será mais fácil.

Ponto de Encontro: Pastelaria Suiça (Rossio)
Hora: 15h00
Dia: 19 de Abril de 2008

Cumprimentos

terça-feira, 15 de abril de 2008

Autáquicas '09


Durante os últimos 30 dias realizou-se neste blog um levantamento acerca da sensibilidade dos militantes da JSD da Secção em relação às eleições autárquicas de 2009 para o concelho de Lisboa. Em primeiro lugar perguntámos aos militantes se acreditavam que o PSD tinha condições para voltar a vencer umas eleições desta natureza. Considerando que a maioria acreditou neste desafio, outro se levantou de imediato: que candidato para vencer 2009. À consideração dos militantes da JSD colocámos 3 opções: Paula Teixeira da Cruz, Fernando Negrão e Pedro Santana Lopes. A resposta dos militantes foi clara e inequívoca: 58 % escolheram Pedro Santana Lopes para candidato a estas eleições. A ser esta a preferência do PSD para Lisboa trata-se de uma recandidatura. Já em 2001 havia sido escolhido para candidato e com os bons resultados que conhecemos.

Não obstante a decisão, resta-nos apenas desejar boa sorte para o PSD de Lisboa em 2009 e para a equipa que for a sufrágio.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Novo Inquérito

Após a realização de um inquérito acerca da percepção que os militantes da secção têm das eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, novo desafio se coloca. Considerando que os militantes foram maioritários na convicção de que é possível reconquistar a CML, importa agora perceber quem sentem que é a personalidade social democrata que gera maior consenso para liderar esta eleição.

À consideração dos militantes apresentamos os seguintes candidatos:

Pedro Santana Lopes (ex-Presidente da CML)

Paula Teixeira da Cruz (Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa)

Fernando Negrão (anterior candidato à CML pelo PSD).

Aproveitamos para esclarecer que a escolha recaiu sobre os candidatos que representaram ou representam actualmente o PSD e que passaram pela CML.

Contamos com a participação de todos nesta votação.

domingo, 30 de março de 2008

Pedro Passos Coelho e a “Europa das Nações”

Na boa tradição social-democrata de debate, a JSD Lisboa, com recursos mínimos, está a levar a cabo a segunda edição do Fórum Lisboa. No dia 23 contou com a presença de personalidades de renome ao nível da política nacional, do presente, e, em especial, do futuro, leia-se, o Dr. Carlos Carreiras, Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa, e o Dr. Pedro Passos Coelho, ex-Presidente da JSD.
Pedro Passos Coelho afirma-se actualmente como uma das figuras mais influentes do PSD, apresentando-se como um crítico da liderança de Luís Filipe Menezes. A sua irreverência jovial alia-se à cautela, à responsabilidade e à moderação, qualidades que o levarão certamente a ocupar cargos de relevo no país. Na palestra que proferiu sobre o Tratado de Lisboa manifestou oposição ao carácter federalista imbuído neste documento, ao reforço do peso dos grandes estados, à minimização do papel dos estados de média e pequena dimensão, à perspectiva de uma política de defesa e externa unificadas e ao proteccionismo emergente da França em relação ao exterior. Na sua opinião, a Europa é uma união de nações, pelo que deve funcionar, preferencialmente, pelo método intergovernamental. Refere também a importância da natureza eminentemente política do projecto europeu quando confrontado com a questão da Turquia, dizendo, no entanto, que nem esta nem a Europa estão preparados para o processo de integração a curto prazo.
Pedro Passos Coelho parece não se ter ainda apercebido da posição periclitante dos EUA no alvorecer do século XXI, semelhante à da Grã-Bretanha nos inícios do século passado. O gigante militar e político americano, defensor irredutível da democracia, dá sinais de fraqueza enquanto a Europa se ergue como a maior potência económica mundial, sendo, infelizmente, um anão militar e político, impotente para tomar decisões e, consequentemente, dar-lhes execução. O ideal seria a simbiose entre estas duas realidades. Todavia, enquanto se assiste ao crepúsculo ianque, a Europa demite-se das suas responsabilidades. O estado social europeu, o pacifismo militante e os nacionalismos impedem a criação de um exército forte que corresponda ao peso da Europa no mundo.
Passos Coelho não acredita na construção de forças militares europeias e numa política externa comum, preferindo o consenso entre todos os estados. Todavia, evitar compromissos é ficar à mercê de voluntarismos, unilateralismos e de imobilismos que têm enxovalhado e desacreditado a União Europeia em diversas ocasiões, nomeadamente, na questão do Kosovo. Aceitar compromissos é a melhor forma de resolver os problemas porque se promove a democracia e se impede a chantagem das posições extremistas que preferem as (in)decisões por unanimidade.
O projecto europeu, tal como o conhecemos, é fruto de décadas de avanços e paragens provocados por forças centrípetas (federalistas) e centrífugas (intergovernamentalistas), respectivamente. A esquerda, motivada pelo internacionalismo militante das lutas de classes, tem-se empenhado por uma visão mais federal da Europa, enquanto a direita, agarrada ao passado marítimo e colonial, tem enveredado pelo intergovernamentalismo. No entanto, nem a luta de classes cativou os povos nem as soluções “neocolonialistas” apresentavam benefícios efectivos para as nações, sendo até fonte de problemas contínuos e de algumas humilhações, uma vez que potências como a França e a Inglaterra já não estavam em condições de assegurar a sua presença e influência nas ex-colónias. Não obstante, a aura de prestígio colonial continuou presente nos partidos de direita (veja-se o caso da Guerra das Malvinas) e o de culpa nos partidos de esquerda (veja-se o caso de Timor). Assim, tanto para uns como para outros, e tendo em conta o sucesso económico da CEE, a solução mais vantajosa para as nações europeias foi a integração nas Comunidades e o seu aprofundamento institucional. Se a Europa não teve outra solução senão unir-se, Portugal não teve outra solução senão integrá-la. O sonho da Comunidade Lusíada do General Spínola não sobreviveu à turbulência da Revolução, e, mesmo que esse tivesse sido o caminho adoptado no Estado Novo, Portugal, à semelhança da Inglaterra, não conseguiria resistir ao chamamento europeu.
Passos Coelho acredita que a política externa e a defesa são domínios difíceis de unificar na Europa e que Portugal, mantendo a matriz europeia, deve procurar ligações privilegiadas com o espaço lusófono. Devemos, contudo, olhar para o estado actual da Comunidade Lusófona (prefiro esta denominação por abranger todos os que falam português). Neste momento não tem qualquer consistência económica, política e militar (veja-se o caso de Timor) e a sua reanimação deveu-se ao fim da instabilidade político-militar na maioria dos países de expressão lusófona, ao desenvolvimento de Portugal (proporcionado pela integração europeia) e ao surgimento de oportunidades económicas no Brasil, em Angola e em Moçambique. Ora, o aprofundamento dos laços com estes países é vital para a afirmação de Portugal e da língua portuguesa no mundo, mas não deve servir de pretexto para perturbar o processo de construção europeia. Penso até que a União Europeia (UE) deve capitalizar as ligações privilegiadas de alguns Estados-Membros a países não europeus com os quais estabeleceram comunidades de base cultural para fortalecer a sua influência. A UE deve colocar à disposição dessas comunidades instrumentos de cooperação, tais como parcerias económicas e apoios financeiros ao desenvolvimento. Este método deveria ter sido utilizado aquando da independência de Timor, o que teria evitado ou atenuado a instabilidade política e social vivida desde esse momento. Esta postura teria reforçado a ligação de Timor a Portugal, à Comunidade Lusófona e à Europa. O que me parece indiscutível é a necessidade da UE obter opiniões claras sobre os problemas que surgem para além das suas fronteiras e de os ajudar a resolver atempadamente. Isso só é possível através da maioria qualificada da população e estados europeus e da criação de uma força multinacional ou europeia ao serviço e sob as ordens do Presidente da União.
Pedro Passos Coelho defendeu a necessidade de se ratificar o Tratado de Lisboa por referendo. Penso que tem toda a razão porque o Tratado de Lisboa, tal como a Constituição de 1976 e a República têm a ver com questões de regime sobre as quais os portugueses nunca foram ouvidos. Por aqui se percebe a noção patrimonialista que os partidos políticos tiveram e continuam a ter dos regimes que criaram ou em que nasceram, colando-se de tal modo a eles que tendem a desaparecer consigo. Principalmente, quando já se fizeram referendos sobre questões comparativamente de menor importância, como a regionalização e o aborto. Fica-se com a sensação de que os partidos têm medo do povo, substituindo-se a ele nas decisões e evitando os riscos da própria democracia. Não será isto o prolongamento do paternalismo salazarista? Jorge Sampaio, quando perguntado acerca do referendo à Constituição Europeia, disse que este seria perigoso porque não se conseguia prever o seu resultado, o que desde logo é uma ofensa para os videntes. Ora bem, este desprezo pela inteligência dos cidadãos portugueses só é comparável à que um Presidente dos EUA teve quando disse que a América tinha de ensinar os mexicanos a escolher o presidente certo, uma vez que os que costumavam escolher eram anti-americanos. Mesmo assim, Jorge Sampaio foi ainda mais ofensivo, uma vez que se referia ao seu próprio povo e num contexto social mais evoluído que o mexicano ao tempo das declarações do Presidente americano.
A mania de que os regimes que tiveram origem em golpes militares se legitimam pela sua prática (seja ou não democrática) sem clarificarem a sua existência, enfraquece-os de sobremaneira, pois, se por acaso houver um outro golpe que institua um novo regime que se legitimará numa determinada prática democrática, e não faltam exemplos de democracias sui generis à direita (desde a democracia corporativa unipartidária do Estado Novo português, ao regime dos generais no Brasil e à democracia musculada de Putin, na Rússia) e à esquerda (centralismo democrático na China, União Soviética e Cuba) que se mantiveram e mantêm no tempo por servirem os interesses de outras potências, como será possível colocá-lo em causa se o actual regime nunca se preocupou em clarificar a sua situação através de uma consulta popular (tal como os nossos irmãos brasileiros fizeram). É urgente que os portugueses sejam consultados acerca do tipo de regime (monárquico ou republicano), da sua natureza constitucional e das áreas da sua soberania que abdicam ou partilham ao nível da União Europeia, principalmente, quando só têm que dizer sim ou não.
É óbvio que existem partidos no quadro político português, nomeadamente, o anacrónico PCP e o Bloco de Esquerda, que tudo fazem para confundir os eleitores, todavia, não vejo razões para os partidos europeístas do arco governativo temerem tácticas desesperadas e infantis cujos propósitos são facilmente desmascarados, ou seja, o empolgamento mediático de realidades políticas que lutam sofregamente para sobreviver porque sabem que o seu fim está próximo.

Do poder autárquico…

A lei eleitoral autárquica abandonada na semana passada por iniciativa do PSD tentava redefinir o exercício do poder ao nível das assembleias municipais. Penso que a necessidade de os presidentes de junta participarem naquelas assembleias se deve ao esvaziamento do poder das freguesias e à sua dependência umbilical das câmaras municipais, por vezes de cores políticas diferentes. Por isso, a solução para este problema pode passar pelo reforço das competências das freguesias ou, então, pela criação de uma segunda câmara nas assembleias municipais compostas por representantes das freguesias. Esta segunda solução pode apresentar alguns benefícios ao nível do reforço da coesão territorial em termos económicos e sociais, invertendo a tendência dos presidentes de câmara beneficiarem as zonas urbanas (origem de muitos votos) em detrimento das zonas mais desérticas. O mesmo se poderia fazer em relação às assembleias regionais (com a criação de uma câmara para os representantes dos municípios) e para a Assembleia da República (criação de um senado com representantes das regiões autónomas e administrativas).
Esta abordagem bicamaral pode ser uma óptima solução para a contínua e aparentemente inevitável desertificação e abandono do interior pelas empresas, e, pior que isso, pelo Estado a que pertence e que tem por obrigação dar-lhe dignidade. O quadro idílico de uma vida sem stress em comunhão com a natureza, transformou-se numa humilhação permanente para quem paga os seus impostos tal como os outros cidadãos e se vê abandonado à sua própria sorte. Ao menos que não pagassem impostos!
Qualquer dia a anexação por Espanha ou o cenário de Declarações Unilaterais de Independência dos raianos serão a vingança natural contra o desprezo a que são votados.
Jorge Janeiro

quinta-feira, 27 de março de 2008

Resultados do Inquérito

Nos últimos dias a CPS da JSD propôs aos seus militantes um desafio, saber qual a sua opinião no que concerne às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa. O desafio era simples e passava pela votação a uma pergunta referente ao tema.
Considerado os resultados, constatamos que 79 militantes registaram a pergunta com interesse e manifestaram a sua posição. Foi por larga maioria que estes consideraram que o PSD tem reais hipóteses de sair vencedor do próximo desafio eleitoral em Lisboa. Vemos esta resposta com agrado pois é significativo que os militantes da Secção acreditam no partido e estão disponíveis para o próximo combate. No entanto, um outro desafio se nos impões: Qual o melhor candidato para liderar esta eleição. Esta é a próxima questão que iremos colocar a todos os militantes, e esperar que nos digam quem gostavam que fosse o próximo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

quarta-feira, 12 de março de 2008

2.ª Edição do Fórum Lisboa

Caro (a) companheiro (a)

Vimos por este meio convidar-te a participar em mais uma sessão da 2.ª Edição do Fórum Lisboa. Esta terá lugar no próximo sábado, 15 de Março, no Hotel Amazónia - Travessa da Fábrica dos Pentes, 12-20, em Lisboa.

16:00 – Empreendedorismo
Orador: Dr. Carlos Carreiras – Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais e Presidente da Distrital de Lisboa do PSD;

18:00 – Toxicodependência
Orador: Dr. João Goulão – Presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência.

Inscreve-te via sms ou por e-mail para:
TM: 96 983 01 06 ou 91 273 25 15
e-mail: gabinete.com@gmail.com

Contamos contigo.

Nota: Inscrições obrigatórias até Sexta-feira, 14 de Março.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O rumo de Portugal…

Uma das coisas que mais se tem dito do regime democrático pós 25 de Abril é a sua falta de rumo, em contraste com o Estado Novo, durante o qual o país e o seu chefe sabiam muito bem o que queriam e para onde iam. Ora bem, esta visão é falaciosa porque as verdades incontestadas do Estado Novo, crismadas no célebre discurso de Braga, em 28 de Maio de 1936, durante a comemoração dos dez anos da Revolução, para além de representarem um país atrasado e activamente anti-progressista, foram paulatinamente mudando à medida que a realidade social se transformava. O Estado corporativo, cristão e imperial do Doutor Salazar tinha realmente uma matriz que, muito embora tivesse características próprias, nomeadamente, o autoritarismo anti-democrático, devia o seu pendor atlântico e colonial ao passado do povo português, pouco lhe restando senão continuá-lo.
Foi, aliás, essa conjugação entre a herança social, económica e cultural que o Estado Novo se encarregou de assimilar e dar continuidade, e as especificidades deste regime, destinadas a manter a ordem e o viver habitualmente de uma nação com “oito séculos de existência”, que retiraram flexibilidade ao país e o impediram de se desenvolver e desembaraçar de problemas (o ultramar, a falta de liberdades e de desenvolvimento) que influíram de uma maneira determinante para lhe pôr termo em 1974.
Assim, quando se ouve alguém a evocar com nostalgia o projecto inacabado do Estado Novo, devemos lembrar-lhe os resultados nefastos de projectos dessa natureza e que o seu fim era uma inevitabilidade. Já o projecto actual parte de uma conjuntura que torna obrigatória a opção europeia para Portugal e para a maioria dos países europeus, destinando-se a promover o desenvolvimento económico, social e cultural dos Estados-Membros num quadro de paz e de democracia, muito embora se possa, aqui e além, pôr em causa o método democrático adoptado nos momentos em que se atribuem maiores poderes à União Europeia (ratificação parlamentar versus referendária dos tratados).
Em comparação com o projecto estadonovista, a Terceira República colocou a tónica na liberdade individual e no desígnio nacional da melhoria contínua da qualidade de vida dos cidadãos, baseada numa economia social de mercado que, embora imperfeita e cheia de vicissitudes, tem funcionado a favor de quem produz e de quem consome.
Quem conheceu o Portugal do Estado Novo e quem conhece o de hoje não pode deixar de fazer justiça à melhoria do país enquanto entidade colectiva e ao enriquecimento dos indivíduos, não só em termos materiais, mas, acima de tudo, enquanto pessoas que podem livremente prosseguir os seus objectivos e reivindicar os seus direitos. Hoje, em crise, somos milhentas vezes mais ricos do que nos tempos mais prósperos do Estado Novo, pois mesmo passando fome, e haverá quem a passe, podemos denunciá-la e talhar o nosso destino.

Jorge Janeiro

O pior de dois mundos…

Os dias que correm são de uma agitação permanente, comparável somente à desordem crónica da Primeira República. Não porque os governos caíam a toda a hora (pelo menos os de esquerda, porque os de direita, mesmo com amplas maiorias no parlamento, podem ser derrubados com justificações imbecis), mas porque os cidadãos são atacados a todo o momento e se vêem impotentes para enfrentar os ataques de que são alvo.
Nunca a insegurança foi tão gritante para a maioria dos portugueses, principalmente para os mais velhos. Antigamente andava-se a qualquer hora da noite por essa Lisboa, hoje nem de dia se pode andar descansado. Esta sensação de insegurança, intensificada pela repetição diária de actos violentos, demonstra não só a crise social motivada por factores económicos e por uma forte quebra de valores mas também a inoperância do Estado no combate ao crime e no fortalecimento da confiança dos cidadãos.
Pois bem, a questão é que o Estado, essa entidade distante quando somos assaltados ou ameaçados, está bem presente quando nós, cidadãos cumpridores, prosseguimos a nossa vida, sendo frequentemente um factor de medo e de insegurança para o comum cidadão, principalmente quando contactamos com as finanças, as forças policiais, a ASAE, uma repartição pública ou um hospital. Muitas vezes vivemos tão ou mais assustados com o Estado do que com os criminosos porque, apesar destes serem violentos, aquele domina completamente a nossa vida, sugando o fruto do nosso trabalho, esmagando os nossos sonhos, controlando os nossos movimentos, mandando-nos calar.
O que mais revolta é ver que enquanto os criminosos actuam impunemente, esfaqueando alvejando, espancando e eliminando pessoas indefesas e até testemunhas e informadores, a Polícia Judiciária e o Ministério Público são tomados de assalto por vaidades, indecisões e guerrilhas pessoais. Pergunto-me, afinal, para que precisamos do Estado e porque pagamos os ordenados a pessoas que, manifestamente, foram suficientemente incompetentes para permitir que acontecesse o que aconteceu, uma vez que a sua função não é somente prender os criminosos, mas também prevenir as suas acções.
Vejo que hoje é mais fácil comprar uma pistola do que tabaco e que um homicida é menos perseguido do que um fumador. E isso entristece-me.

Jorge Janeiro

terça-feira, 4 de março de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

JSD lança petição de apoio aos jovens contratados por "recibo verde"

"Há ... mas são verdes"

JSD de Lisboa lança no sábado campanha de recolha de assinaturas. A ideia é levar ao Parlamento propostas de apoio aos jovens em trabalho precário.
"Há ... mas são verdes" é o "slogan" da campanha que a JSD de Lisboa lança nas ruas no próximo sábado a favor de novos apoios aos jovens pagos a "recibo verde". A ideia é juntar as 4.500 assinaturas necessárias para entregar na Assembleia da República uma petição que obrigue a discutir o assunto. Entre as propostas da "Jota" está a isenção de pagamento à Segurança Social para trabalhadores estudantes durante um período de cinco anos, mediante comprovativo do estabelecimento de ensino.
Os jovens sociais-democratas querem também garantir na lei a fixação de uma indemnização correspondente à remuneração mensal no momento da cessação de contrato, a quem se encontre por um período superior ou igual a um ano em regime de contrato de prestação de serviços (recibos verdes). E defendem a possibilidade de acesso ao subsídio de desemprego aos que se encontrem na mesma situação.
Se conseguir chegar a debate no Parlamento, a petição da JSD/Lisboa desafiará os deputados a "flexibilizarem e harmonizarem as leis laborais com o objectivo de promover um mercado mais justo e equilibrado".
Bruno Ventura, líder desta estrutura da "Jota", sublinha o facto de "nunca ter existido em Portugal uma geração tão qualificada", dado que entra em rota de colisão com o facto de existirem no país um milhão de portugueses " que, para trabalhar, abdicou de férias, de subsídio de Natal e de assistência na doença, além de viver sem perspectiva de reforma". São os trabalhadores precários.
Autora: Ângela Silva in Expresso

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

No seguimento do "Prós & Contras" de ontem...

Ministra da Educação
Maria de Lurdes Reis Rodrigues

Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956
Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003
Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996
Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984
Actividade Profissional
Presidente do Conselho Científico do ISCTE - 2004-2005
Docente no Departamento de Sociologia do ISCTE, na Licenciatura de Sociologia - 1986-2005
Investigadora do CIES, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia.
Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia - 1997-2002
Representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE - 1999-2002
Representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, do Eurostat - 1996-2002
Representante nacional no Grupo NESTI (Working Party on National Experts on Science and Technology Indicators) da OCDE
Participação nos trabalhos de instalação do Arquivo Histórico-Social na Biblioteca Nacional de Lisboa - 1985-1989
Actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional - 1978-1985
Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento

Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira

Nasceu em Lisboa em 1958É casado e tem duas filhas
Estudou em Lisboa, tendo concluído o ensino secundário no Liceu Camões (1975). Ingressou depois na Faculdade de Letras de Lisboa onde se licenciou em História (1981)
Em 1982 começou a exercer funções docentes no Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde fez o mestrado em Economia e Sociologia Históricas (1987) e o doutoramento em Sociologia, na especialidade de Sociologia e Economia Históricas (1996), e onde é professor auxiliar de nomeação definitiva
Além das funções docentes exerceu diversos cargos de gestão na Faculdade (coordenador do Departamento de Sociologia, vogal do Conselho Directivo, Presidente do Conselho Pedagógico) e na Universidade (membro da Assembleia e do Senado)
É Presidente do Instituto de Sociologia Histórica
Foi professor visitante da Universidade de Brown (em Providence, nos Estados Unidos) e da Universidade de São Paulo
Foi fundador do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) (1989), de que foi depois Vice-Presidente (1990-1996) e Presidente da Direcção (1996-1998)
Em 2001 passou a exercer o cargo de Director-Geral do Ensino Superior, em que se manteve até 31 de Julho 2002. Durante esse período foi designado para outras funções públicas e de representação nacional, nomeadamente de Presidente da Comissão Instaladora o Fundo de Apoio ao Estudante e de representante nacional no Comité do Ensino Superior e Investigação do Conselho da Europa e no grupo de acompanhamento do processo de Bolonha
É membro fundador do Colectivo de Reflexão e Intervenção no Ensino Superior (CRISES), constituído em 2003
Entre 2004 e 2005 colaborou com o suplemento Universidades do jornal Diário Económico. Na mesma altura foi consultor do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos para o Processo de Bolonha e assessor para o desenvolvimento da estratégia do Instituto Politécnico de Setúbal
Secretário de Estado da Educação
Valter Victorino Lemos

Natural de Penamacor
Nascido em 8 de Agosto de 1956
Casado, com dois filhos
Professor-Coordenador de nomeação definitiva do Ensino Superior Politécnico

Habilitações Académicas e Profissionais
Licenciatura em Biologia, Universidade de Lisboa
Master of Education (MEd), Boston University, USA
Mestre em Ensino das Ciências - por equiparação, Universidade de Lisboa
Estágio Pedagógico do Ensino Secundário (Grupo 11ºB), concluído com 20 valores
Curso de Direcção de Função Pessoal, Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial
Cargos Exercidos
Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (1996 a 2005)
Presidente da Politécnica - Associação dos Institutos Politécnicos do Centro (1999 a 2005) e membro da Comissão Permanente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) (2003 a 2005)
Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco (1985 a 1996) e Presidente do Conselho Científico nos anos lectivos de 1993/94 a 1996/97
Vogal do Conselho Científico e Pedagógico de Formação Contínua (CCPFC) (1996 a 2002)
Membro do Conselho Geral do Instituto Nacional de Acreditação de Formação de Professores (INAFP) (1999 a 2002)
Vogal do Conselho Científico (1992/1993 e 2000/2001) e Consultor (1990 a 1993) do Instituto de Inovação Educacional (IIE)
Presidente da Comissão Instaladora e do Conselho Cientifico da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (1999 a 2004)
Presidente da Associação de Reflexão e Intervenção na Politica Educativa das Escolas Superiores de Educação (ARIPESE), desde a fundação a 1998
Assessor para a Educação do Governo de Macau (1981 a 1983)
Fundador e Director (1995 a 1997) da revista Educare/Educere e membro do Conselho Editorial da revista Inovação (1993 a 2001)

Outra Experiência Profissional
Professor-Adjunto (1985 a 1990) e Professor Coordenador (a partir de 1990) da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, tendo coordenado e dirigido os cursos de estudos superiores especializados e os cursos de pós-graduação em administração escolar, inspecção escolar e supervisão, bem como o departamento de ciências de educação
Professor convidado da Universidade Católica Portuguesa, nos cursos de mestrado em Ciências da Educação (1992 a 1996 e 1998 a 2002)
Professor do curso de formação de professores do ensino especial do Instituto António Aurélio da Costa Ferreira (1979 a 1981)
Professor do ensino secundário (1978 a 1985)
Perito e consultor em diversos projectos e missões do Ministério da Educação
Coordenador e consultor em diversos projectos de investigação no Instituto de Inovação Educacional, no Instituto Politécnico de Castelo Branco*
Apenas o Secretário de Estado da Educação tem experiência no ensino secundário, terminada em 1985. Serão estes os melhores elementos para estes cargos?
*Informação retirada daqui.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A vida costa, Costa!

Não vale de nada falar em verdade, confiança e seriedade depois de se ter arrombado a própria casa porque isso é querer fazer os cidadãos de imbecis. Palavras vãs não resistem à mais leve brisa, já os actos de quem se predispõe a servir de forma intransigente o bem deixam a sua marca para todo o sempre na memória de quem os viveu e nos anais da História. O processo de selecção natural tem demonstrado a opção clara por líderes que tendem a falar pouco e a fazer muito e bem, ou seja, a dar execução a planos e projectos que, muito embora possam ter custos elevados, nomeadamente em termos sociais, vieram a capitalizar crescimento económico a médio e longo prazo e a proporcionar mais-valias ao nível das políticas sociais. Os políticos fúteis, plastificados e mediatizados que têm necessidade de se justificar a toda a hora e de aparecer continuamente nos media porque não têm conteúdo político, tentam substitui-lo por uma imagem presente e simpática que capta a condescendência popular, e, quem sabe, a sua confiança nos próximos actos eleitorais. Thatcher, Reagan e Cavaco Silva são exemplos de uma era em que, perante as adversidades, os eleitores preferiam as soluções mais arriscadas, mas mais confiáveis. Já nos anos 90 o paradigma alterou-se, preferindo-se os políticos mãos largas. Foi assim que, muito embora, a curto prazo, parecesse muito mais confortável oferecer aos cidadãos tudo o que eles exigiam ou pedinchavam, desequilibrando de forma irremediável as contas públicas, a verdade é que os problemas surgiram mais tarde. Empurrar com a barriga para a frente nos lugares públicos equivale a esconder o lixo debaixo do tapete em nossas casas, pelo que a questão é apenas adiada até ao momento em que os credores, cheios de razão, uma vez que apenas satisfizeram os nossos pedidos, nos vêm bater à porta a reclamar o que é seu.
O predomínio socialista até 2001 deixou o PSD confuso, uma vez que, em vez de ter permanecido nos registos de rigor e reformismo benévolos que desde sempre o caracterizaram, cedeu ao mediatismo e ao populismo, faltando-lhe um estilo e um pensamento estratégico para Portugal. Foi assim que perdeu o governo do país e de Lisboa. Hoje vimos o PS tentar resolver o que provocou, deitando areia para os olhos dos portugueses sem que o PSD intervenha e se afirme como alternativa credível. A questão da lei eleitoral das autarquias locais é apenas mais um dos casos que têm ferido de morte o PSD, uma vez que não se compreende como se pode aceitar o perpetuar do actual sistema com apenas algumas nuances. O executivo monocolor e o fim da intromissão das freguesias nas assembleias municipais é uma exigência da transparência democrática, da mesma maneira que não é admissível a existência de um governo composto por ministros eleitos por vários partidos e a representação das autarquias e regiões autónomas na Assembleia da República.
Quanto a António Costa, a situação actual espelha bem as razões da sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa: mero oportunismo de um partido que se comporta como um predador político que apenas quer ganhar para aumentar o seu poder e a sua visibilidade. Nem Portugal nem Lisboa são fins para o PS, mas apenas meios de publicidade para os seus protagonistas. Isso é bem visível no comportamento do governo ao longo dos últimos três anos e de António Costa em Lisboa nos últimos meses. O ímpeto reformista foi substituído por um ataque sem limites da propaganda que visa a reeleição de Sócrates em 2009, da mesma maneira que Costa se arma em vítima e ganha tempo mantendo um perfil baixo com o objectivo de se assumir frente ao eleitorado como formiguinha trabalhadora. A verdade, que ele diz defender, está bem longe do retrato fantasiado que o PS nos impinge a toda a hora. E ele reconheceu-o ontem na entrevista que deu na RTP quando descreveu a situação financeira da capital e a importância que o empréstimo representava para Lisboa e para si. O desalento foi bem visível no seu rosto.
Quanto ao reformismo do PS, parece mais uma brincadeira de legos do que outra coisa qualquer. O PRACE dedicou-se a mexer e remexer na Administração Pública sem produzir resultados efectivos na sua dimensão. E porquê? Porque não se redefiniram as funções do Estado (debate evitado por Sócrates a todo o custo porque sabe que o PS o baniria num piscar de olhos), pretendendo-se vestir um S num corpo XXL, o que, mais tarde ou mais cedo, levará a rupturas dramáticas no próprio Estado. Sintoma dessas rupturas é o fecho de maternidades, urgências e escolas.
O PRACE é um fracasso, tal como os 150 mil postos de trabalho e outras patranhas. Devemos, no entanto, reconhecer mérito a este governo no Plano Tecnológico, no SIMPLEX e no combate à fraude fiscal, ainda que moderado, uma vez que os seus efeitos poderiam ter sido muito maiores do que têm sido nos dois primeiros casos e excessivos no terceiro. Lisboa é também o espelho desse mesmo fracasso porque a sua situação teve origem no despesismo de João Soares. António Costa disse sentir frustração por causa da decisão do Tribunal de Contas mas deve-se sentir ainda mais frustrado por saber que o principal culpado da situação que encontrou é o seu partido. O pior é saber que a sua actuação política, tal como a do PS, se reduz à existência, ou não, de dinheiro. Fora isso, ou seja, fora o espalhar dinheiro, as soluções políticas são vazias e incongruentes, destinando-se a demonstrar que o país e Lisboa estão a progredir a alta velocidade quando, na realidade, patinam sobre o lodo submerso no largo do Rato.
Jorge Janeiro

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Entrevista Rui Cordeiro - 20/02/2008 - Parte 2

Entrevista Rui Cordeiro - 20/02/2008 - Parte 1

Rui Cordeiro sobre o Wisconsin e o Hawaii



Mais uma vez na qualidade de investigador do Instituto Transatlântico Democrático, o companheiro Rui Cordeiro acompanha o desenvolvimento das eleições norte-americanas.

E agora Sr. Presidente???



Povo que lavas no rio…



Maria, morta de cansaço, continua a limpar o armazém da loja onde tinha guardado uma vida de trabalho, canseiras e expectativas. Já não consegue chorar mais depois do rio de lágrimas vertidas nas águas lamacentas que lhe destruíram os sonhos e o ganha-pão. Resta-lhe apenas recomeçar do nada e olhar para o futuro com a esperança de que ele terá dias melhores que o de hoje. Como ela, muita gente perdeu os seus haveres, e, algumas, a própria vida.
A questão das alterações climáticas, tão em voga, não se coloca neste caso, uma vez que sempre houve cheias ocasionais nas zonas urbanas, até porque estas geralmente se localizam junto a cursos de água, fonte de vida e de abundância ao longo dos séculos, não só para o abastecimento das habitações mas também para as actividades comerciais, piscícolas e agro-pecuárias. A questão principal é o aumento do potencial destrutivo das cheias, pois, a insensibilidade demonstrada pelos portugueses ao nível do ordenamento do território permitiu uma construção imobiliária desregrada que, sufocando as linhas de águas e as bacias hidrográficas, impede o escoamento da água, levando-a a extravasar o seu leito natural com uma grande facilidade e a ocupar caves e a arrastar tudo o que estiver à sua frente. A natureza tem as suas regras, regenerando-se a cada passo. Todavia, o Homem gosta de minorar essa capacidade e as implicações quem tem para a sua vida.
É fácil fazer o diagnóstico e apontar as causas e os responsáveis das cheias, ou, pelo menos, dos prejuízos. Já evitá-lo é mais complicado, pois implica custos muito avultados que nem as autarquias nem o Estado querem suportar, pois é preferível aplicar esse dinheiro em estádios de futebol e exposições que, pela sua natureza, garantem mais votos aos partidos e uma maior visibilidade ao país. Nem as vidas humanas perdidas nos cataclismos justificam esses investimentos…
Na madrugada de domingo foi bem visível o abandono a que as vítimas das inundações ainda estão votadas. Por coincidência, nessa mesma noite, passou um programa na RTP1 sobre as cheias de 1967, 1983 e 1997. Em comum com a de domingo, têm a destruição e o alheamento do poder político em relação ao sofrimento das populações, como se nada tivesse a ver consigo, até porque os processos de loteamento que desembocam em crimes urbanísticos surgem por obra do Espírito Santo. O Ministro do Ambiente apressou-se a dizer que a limpeza das sarjetas e das valetas é da competência das autarquias, o que, desde logo, põe em causa a existência do seu ministério, uma vez que é o responsável pela limpeza periódica das linhas de água. Já o Primeiro-Ministro, que nesse mesmo dia deu uma entrevista na SIC, entreteve os portugueses com os benefícios da sua governação e não teve uma única palavra de conforto para os que sofreram na pele os efeitos das inundações, reacção idêntica à de Salazar em 1967. Por aqui se vê que o governo vive num mundo de ilusão em que tudo é positivo, negando, por consequência, a realidade vivida pelos cidadãos. Quanto aos autarcas, responsáveis directos pelo ordenamento do território e pela condução da protecção civil ao nível local, fecharam-se nos seus quartéis-generais a comandar as tropas e evitaram, a todo o custo, contactar as populações que os elegeram e reconfortar as vítimas a quem, no dia anterior, exigiram o pagamento dos seus ordenados. Houve certamente excepções, nomeadamente, em Oeiras, Cascais, Setúbal e Sintra. Já em Loures, Odivelas e Amadora muita gente se queixou de não receber apoio de ninguém, inclusivamente, das juntas de freguesia.
Isto coloca a questão sobre a eficácia dos sistemas de protecção civil e da sua articulação entre o Estado e as autarquias. Será que a Protecção Civil existe apenas para garantir grandes tachos a gente que ninguém sabe muito bem ao certo o que faz porque os resultados da sua acção são imperceptíveis? Gostaria de responder negativamente a esta questão mas a realidade diz-me que é precisamente isso o que acontece.
A solução deve passar por criar estruturas intermédias que façam a gestão destas situações de forma integrada, ou seja, que actuem na área metropolitana como um todo, porque os municípios não têm capacidade de resposta a estes problemas e as bacias hidrográficas não conhecem fronteiras administrativas. A regionalização, se lhe quisermos chamar, de determinadas competências, é essencial para a resolução de questões que, pela sua natureza, ultrapassam o âmbito local mas que não justificam uma abordagem nacional. A Protecção Civil, os transportes e a gestão de resíduos, só para dar alguns exemplos, são áreas que devem fomentar ou aprofundar este tipo de solução.
A Autoridade Metropolitana de Protecção Civil de Lisboa (a criar) devia elaborar mapas de risco e ter o poder de impedir todas as construções que não visem o reforço da segurança, assim como apresentar soluções para evitar ou atenuar os efeitos das inundações (incluindo a demolição de edifícios). Devia também ter planos de contenção e emergência que disponibilizassem ajuda às vítimas das cheias, nomeadamente, alojamento e alimentação no período subsequente à catástrofe.
Os partidos políticos, principalmente o PSD, não só pelo seu peso ao nível autárquico mas também pelo seu percurso na governação do país, devem servir as populações que votam em si em cada eleição e que pagam diariamente os seus impostos na esperança de verem os seus problemas resolvidos, em especial, nas aflições e nas situações críticas em que ficam com a vida destruída, muitas vezes sem culpa alguma.

Jorge Janeiro

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Fórum Lisboa


Caro (a) companheiro (a)


Vimos por este meio convidá-lo (a) a participar na segunda edição do Fórum Lisboa, promoção da Distrital de Lisboa da JSD, que se vai realizar nos Sábados 23 de Fevereiro e 15 de Março.

Programa:

23 de Fevereiro:

20:00 – Jantar/Conferência

A Europa e o Tratado de Lisboa

Orador: Dr. Pedro Passos Coelho



15 de Março:

16:00 – Sessão da tarde

Voto Obrigatório

Orador: (a confirmar)

Toxicodependência

Orador: Dr. João Goulão

20:00 – Jantar/Conferência

Empreendedorismo

Orador: Dr. Carlos Carreiras



A sessão da tarde de dia 15 de Março realiza-se no Hotel Amazónia e os jantares/conferência serão no Mercado da Ribeira, sendo o preço por pessoa de 13€.

Agradecemos que no caso de não participar na totalidade dos dias do Fórum, nos indique qual o painel em que se inscreve.

Por favor inscreva-se via sms ou e-mail para:

TM: 96 983 01 06 / 91 273 25 15
gabinete.com@gmail.com

Hotel Amazónia

Travessa da Fábrica dos Pentes, 12-20

Lisboa


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Eleições para o representante no Conselho de Jurisdição de 1.ª Instância

Na passada sexta-feira (15 de Fevereiro) realizaram-se eleições para o representante no Conselho de Jurisdição de 1.ª instância da JSD do Distrito de Lisboa.

A sufrágio apresentaram-se duas listas. A lista A, cuja candidata era a companheira Catarina Vieira (da Secção de Cascais), e a Lista J, cuja candidata era a companheira Joana Lopes (da Secção Oriental). Desta eleição resultou a eleição da companheira Catarina Vieira, que contou com o apoio de 121 votos contra os 47 votos da lista B. Registe-se por isso a elevada participação dos Conselheiros Distritais do Distrito, o que mostra uma vez mais o dinamismo do mesmo.

Apesar da derrota felicitamos a companheiro Joana Lopes pela sua participação. À vencedora, companheira Catarina Vieira, desejamos os sinceros votos de um bom trabalho e manifestamos a nossa colaborarão para tudo o que for necessário.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Entrevista do Presidente da Distrital de Lisboa do PSD

Esta semana o jornal “Expresso” publicou uma entrevista com o companheiro Carlos Carreiras, Presidente da Distrital de Lisboa do PSD. Deixamo-la aqui para consulta e posterior opinião.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Presidente da Distrital de Lisboa reúne com a Comissão Politica de Secção


Realizou-se no passado dia 30 de Janeiro, na sede da nossa secção, uma reunião extra-ordinária da Comissão Politica de Secção (CPS). Esta teve como ponto único a discussão do Plano de Actividades da Comissão Politica Distrital da JSD/Lisboa e contou com a presença do seu Presidente, companheiro Bruno Ventura. Registe-se igualmente a presença dos membros da CPS, bem como dos companheiros Filipe Ferreira e Sérgio Dias, respectivamente Vice-Presidente e Coordenador Autárquico da CPDL.

Foram abordados vários pontos do Plano de Actividades, com especial enfoque para o trabalho com os militantes (jantar dos secretários gerais, acções de formação, entre outros), para a discussão dos temas da actualidade e realização de mais uma edição do Fórum Lisboa e para as campanhas de rua.

Destaque-se a elevada participação no debate por parte dos militantes, contribuindo desta forma com sugestões para que o sucesso deste plano de actividades seja uma realidade.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Remodelação Governamental

Como resultado natural da política de desgoverno do Primeiro Ministro José Sócrates, o país assistiu hoje a uma remodelação na sua composição. Uma medida que acreditamos não espantar nenhum cidadão tal a ineficácia das medidas apresentadas por um Ministro (Correia de Campos) e a total ausência da Ministra da Cultura (Isabel Pires de Lima). Junte-se a este rol a saída do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás.
Se nos congratulamos por esta remodelação governamental, ficamos na expectativa da sua continuidade. Não obstante todo o empenho que eventualmente possam colocar nas matérias que têm a seu cargo, o que é facto é que mais ministros há que já justificavam uma “reforma antecipada”. Acreditamos que José Sócrates não irá desiludir os portugueses, da mesma forma que estes o irão remodelar em 2009.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Plano de Actividades CPDL

Realizou-se no passado dia 17 de Janeiro de 2008, no Fórum Lisboa, o Conselho Distrital da Juventude Social Democrata de Lisboa. Esta reunião teve como um dos pontos principais a apresentação e discussão do plano de actividades.
Numa perspectiva geral a nossa avaliação é bastante positiva. A Comissão Politica Distrital apresenta um plano exequível, muito rigoroso e que revela ambição. Uma ambição que se centra acima de tudo no debate político e na discussão dos temas que mais preocupam aos jovens. Entre outras iniciativas congratulamos a CPDL pela reedição do Fórum Lisboa. Um espaço de debate e de reflexão que merece toda a nossa atenção.

Para melhor o poderem avaliar deixamo-lo neste espaço para consulta.


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

F - Mais Próxima de Todos!

A partir de hoje, a Secção F da Juventude Social Democrata encontra-se mais perto de todos, mais perto da Sociedade que viu nascer esta Estrutura, Sociedade que é a sua razão de ser.

Inserida numa Sociedade caracterizada pela Era da Informação, acaba por ser com grande naturalidade que este Blog surge nesta Estrutura, o qual se pretende que seja um amplo espaço de debate de ideias, mas também um meio de divulgação de notícias e actividades relevantes para a nossa sociedade. Pretende-se igualmente que seja uma forma capaz de nos aproximar da sociedade e de aproximar a sociedade da Estrutura como forma dessa sociedade exercer a sua participação na vida cívica activamente, numa importante mas também necessária abertura ao exterior.

A Secção F enquanto Juventude Partidária tem dado claros sinais e provas das suas preocupações no que toca, e em especial, às Políticas de Juventude, tanto a nível local, através da sua forte participação e intervenção nas estruturas internas e externas onde tem assento, como a nível nacional, dando ênfase às grandes preocupações sociais em torno das Reformas Estruturais que o País enfrenta, transversais a todas as gerações, desde a Educação, Ensino, Saúde, Transportes, Administração Pública, Justiça e Economia.

A Secção F quer contribuir na linha da frente, proactivamente, todos os dias, no caminho de uma mudança necessária, e que urge, de uma Sociedade que se quer melhor para as Gerações de hoje e vindouras.

Este Blog é somente mais um passo nesse longo caminho ainda a percorrer e uma humilde contribuição!

O Vice-Presidente da Comissão Política da Secção F da JSD

Ricardo Carvalho








Com a abertura deste novo espaço virtual, uma nova página se vira na já longa e profícua história da Secção F da Juventude Social Democrata de Lisboa. No seguimento da nossa tradição de debate democrático e abertura ao exterior, pretendemos estreitar laços de comunicação não só com os nossos militantes mas também, e principalmente, com o meio envolvente, ou seja, a sociedade civil onde nos inserimos.

A realidade política nacional, as mais prementes questões e preocupações locais, e as opções internas, assim como as actividades e eventos levados a cabo, tudo isto será publicitado e debatido neste nosso/vosso espaço.

O nosso compromisso com os princípios da Democracia e a defesa do bem comum mantém-se firme, e contamos contigo para o fortalecer!

O Vice-Presidente da Comissão Política da Secção F da JSD

Pedro Folgado

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mensagem de Boas Vindas

As novas tecnologias e as tecnologias de informação mudaram radicalmente a nossa forma de comunicar. Hoje, à velocidade a que a informação se processa, apenas os mais aptos a conseguem produzir e fazer chegar em tempo útil ao seu publico alvo. A comunicação há muito que de facto entrou numa nova era. E num mundo tão competitivo, com especial incidência para o mundo da política, as formas de comunicar devem obedecer a uma regra básica, um modelo de comunicação constituído pelas seguintes fases: Atenção, Interesse, Desejo e Acção (AIDA).

Com a criação deste blog é nossa intenção cumprir esse modelo e ir ao encontro da população, com especial destaque para os jovens, e das suas necessidades. Torná-lo num espaço de debate mas também de denúncia. Não nos servirmos dele mas proporcionar em que dele necessita que se possa servir. É este o nosso compromisso.

Esperamos contar com o contributo de todos os interessados, sejam ou não militantes da JSD. Mas acima de tudo queremos transmitir que existe uma equipa de jovens interessados e muito dinâmicos com a qual podem contar.

O Presidente da Comissão Politica da Secção F da JSD

Rui Cordeiro