quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

Representatividade - Artigo de Opinião

Tendo em conta o contexto actual, com a aproximação de mais um acto legislativo, neste caso as eleições europeias de 7 de Junho, torna-se necessário o debate em torno da representatividade. A este respeito surgem várias questões: se existe verdadeiramente representação democrática? E de que forma se exerce? Aqui estão duas questões muito pertinentes e de difícil resposta, do ponto de vista conceptual para que se verifique uma eleição é necessário um consentimento por parte da sociedade que consubstancie a tomada de decisão, ou seja tendo em conta que numa democracia é impossível a participação de todos, surge a necessidade de eleições para apurar representantes eleitos aos quais é concedido um mandato individual de modo a operacionalizar a tomada de decisão. É esta dicotomia entre eleitores e eleitos, representados e representantes que provoca uma certa apatia política, bem visível relativamente ao absentismo eleitoral. Esta descredibilização da actividade política e neste caso da eleição pode ser explicada através do alheamento dos eleitores na escolha dos candidatos a representantes, que em grande parte é feita pelos partidos políticos, inviabilizando a iniciativa individual, mais uma vez supostamente com vista à tomada de decisão. Por outro lado para além da exclusão do eleitorado na escolha dos candidatos a representantes à um outro factor que se evidencia igualmente importante, que é a acção desempenhada pelo representante após a eleição, ou seja, muitas das vezes o afastamento do programa político inicialmente proposto pelos candidatos, quer por motivos pessoais, políticos ou até mesmo partidários como é o caso do mandato imperativo, provocam um sentimento de traição no eleitorado, defraudando as suas expectativas iniciais.
Quero com isto dizer que me dá a sensação que os papéis estão invertidos, ou seja, em vez de ser o candidato a adaptar a sua mensagem e a sua acção ao eleitorado, é por sua vez o eleitorado obrigado a adaptar-se ao candidato. Bem, voltamos à essência do conceito de eleição, se existe consentimento na eleição, quer dizer que o candidato detém após a eleição um mandato que pode usufruir como lhe apetecer. No entanto é aqui que reside o problema, na falta de confiança que rodeia a eleição em boa parte fruto da desonestidade política que mais não passa de um sintoma da debilidade do recrutamento político, em que os candidatos procuram servir-se da política e não servir a política.

Filipe Santos

Vogal da Comissão Política da Secção F da JSD

quarta-feira, 20 de maio de 2009

II Conselho Distrital da JSD de Lisboa

No próximo Domingo, dia 24 de Maio, realizar-se-á o II Conselho Distrital Ordinário da JSD de Lisboa.
Terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, a partir das 17h30, situado na Avenida Francisco Sá Carneiro nº17, Urbanização Moinho das Antas, em Oeiras.
A ordem de trabalhos é a seguinte:

1 – Informações;
2 - Análise da situação política.



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terça-feira, 19 de maio de 2009

Frente a Frente - Política de Juventude para Lisboa



Na passada 6ª-feira, 15 de Maio, teve lugar o “Frente a Frente – Política de Juventude para Lisboa”, que permitiu o debate e a troca de argumentos entre os líderes das estruturas distritais de Lisboa das duas maiores organizações políticas de juventude do País.
Paulo Pereira, Presidente de Comissão Política Distrital de Lisboa da JSD, e Pedro Pinto, Presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa da JS, explicaram as respectivas visões do futuro para a cidade e deixaram bem vincadas as diferenças programáticas que separam as duas estruturas.
A ambos deixamos as nossas felicitações pela forma esclarecida e assertiva com que demonstraram e defenderam as suas ideias e, também, pela coragem que tiveram de participar neste evento.
Agradecemos todo o apoio para a realização deste debate do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e da respectiva Associação de Estudantes, assim como a todos os presentes pela forma interessada como participaram e contribuíram para o debate.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Frente a Frente "Política de Juventude para Lisboa"


A Secção F da JSD realiza no próximo dia 15 de Maio um “Frente a Frente” entre os líderes das estruturas distritais de Lisboa das duas maiores juventudes partidárias.
Paulo Pereira (Presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa da JSD) e Pedro Pinto (Presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa da JS) discutirão a “Política de Juventude para Lisboa”, num debate moderado por Pedro Folgado (Presidente da Comissão Política da Secção F da JSD).
O debate terá lugar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas*, no Auditório do Piso 0, pelas 18h00 e a entrada é livre.

*Pólo Universitário da Ajuda, Rua Almerindo Lessa, 1300-663 Lisboa.